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Só o corpo poderia me falar a verdade, e disse. #éticaparaumaursa #emprocesso

  • Maria Carolina Vieira
  • 18 de abr. de 2015
  • 2 min de leitura

Primeiro ensaio assistido.

Até pouco tempo tenho pesquisado essa obra e feito muito na mídia escrita.

A primeira parte da pesquisa se deu por coletar angústias-questões minhas também interesses relacionados a outros artistas, filósofos e pensadores. Imagens, vídeos e textos foram compondo um banco de informações, costurados pela minha emoção diante dela, que me proporcionaram e ainda proporcionam entender e filtrar o meu campo de pesquisa. Depois veio a necessidade imensa de escrever, de criar pela escrita literária. Esse gosto, bastante descopromissado, pela escrita. Necessidade de estudar, estudar poeticamente. Junto a isso, a pesquisa no corpo veio em lapsos, assim como que botar pra fora uma ação artística meio que espirrada porque o meu pulmão estava cheio de pensamento e escrita.

Então agora o corpo me pede que eu invista mais intensamente no movimento outro que se estende à sala de ensaio. Já sinto, como já previa, que toda a minha escrita anterior, aquele calhamaço de coisas que ficavam pairando no mundo das idéias, se rasgou por causa dele, do corpo. Veio ele tumultuar e espremer qualquer certeza que eu pensei estar estabelecida. A primeira junção de coisas neste ensaio foi angústia-derrota-transformação-recriação. Qualquer idéia que projetasse uma certeza só poderia ter sua derrota e caducar no instante posterior. Só o corpo poderia me falar a verdade, e disse. A verdade do seu momento com aquelas idéias, porque qualquer outra não existia/existe. Fui surpreendida por ele, que frustrou, ainda bem, o que era anterior a ele. Foi uma derrota de glória, que mais uma vez compõe meu campo de ações e pesquisa. Qualquer estrutura fixa de cena por enquanto parece como assombração, quando aparece está morta. Toda a ansiedade, ecitação e medo de criança que quer ir ao trem fantasma pelo próximo ensaio.

A figura maravilhosa que me assistiu e me deu um feedback importantíssimo foi o bailarino e diretor Adilso Machado, que participa desse processo desde o começo, me ouvindo e dialogando comigo a partir da sua arte e pensamento. Obrigada Adilso!

Mas esse foi só o primeiro...


 
 
 

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